Nova presidente dos religiosos quer continuar a ajudar quem está a sofrer mais

Os novos responsáveis da CIRP, até 2023: padre Pedro Fernandes, vice-presidente, e irmã Graça Guedes. Foto Ecclesia
“Não queremos deixar de colaborar com a nossa sociedade, sobretudo com os que neste momento estão a padecer mais, quer por falta de emprego, quer por verem os seus rendimentos reduzidos, quer também porque precisam da nossa colaboração, assegurando os seus postos de trabalho.”
A afirmação é da irmã Graça Guedes, nova presidente da Confederação dos Institutos Religiosos Portugueses (CIRP), eleita na terça-feira, 29 de Junho. Em entrevista no final da semana à agência Ecclesia e Rádio Renascença, Graça Guedes diz que há muitas instituições dos religiosos nas quais as pessoas devem ser remuneradas correctamente e que essa é já uma forma de responder à situação. “Não alinhar pelo despedimento, por exemplo, também é ajudar, conseguirmos que as pessoas possam manter os seus postos e continuar a colaborar connosco”, exemplifica, na entrevista que pode ser ouvida na íntegra na RR.
A nova presidente da CIRP diz também que o medo da doença não impedirá os religiosos e religiosas de continuarem na “linha da frente” do apoio a quem mais precisa.
No mandato agora iniciado, a irmã Graça, que é também superiora das Religiosas do Amor de Deus, elege também a ecologia, a colaboração entre diferentes congregações religiosas e a comunicação como outras prioridades para o seu mandato, e encara a Jornada Mundial da Juventude, a realizar em Lisboa, em 2023, como uma oportunidade única para “dar testemunho” aos mais novos.
O padre Pedro Fernandes, dos Missionários Espiritanos, é o vice-presidente da nova direcção da CIRP.
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