O 7MARGENS na Rimas e Tabuadas, em Guimarães

| 22 Fev 19

Na Rimas e Tabuadas Livraria-Café, em Guimarães, decorre esta sexta-feira, a partir das 21h30, uma conversa sobre o 7MARGENS. Nela participam três dos elementos dinamizadores do projecto (Manuel Pinto, Eduardo Jorge Madureira e António Marujo), bem como as responsáveis do espaço livreiro.

Num tempo em que fecham livrarias e em que se diz que os livros têm os dias contados, a Rimas e Tabuadas é uma proposta “marginal e inesperada”, surgida de “uma vontade antiga, um sonho de adolescente de provocar a surpresa através dos livros e da beleza dos momentos à volta de uma mesa de café”, diz Sílvia Lemos, professora e uma das proprietárias do espaço. Por isso se reúnem ali todos esses elementos: “Livros e pessoas, sempre os livros, livros lidos, livros a ler, livros e pessoas para partilhar leituras.”

Existente há um ano, a Rimas e Tabuadas foi bem aceite e tem procurado orientar-se para possibilitar o encontro dos que “gostam de falar, de ouvir e de aprofundar um autor, um tema, um acontecimento”. Por ali já passaram várias apresentações e livros, houve horas do conto para os mais novos, fez-se o “Natal dos simples” (jantar com poesia), cantaram-se as “Janeiras pela Paz”, comemorou-se o dia do autor português e os dias mundiais do livro e da criança, iniciaram-se (já este ano) as Viagens Literárias…

Será neste espaço, situado no Largo do Juncal, e que pretende “ir contra a corrente” que se conversará sobre este projecto, que também pretende trazer as margens para o centro da informação.

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Terça, 30, às 18h

Legado de Alfredo Bruto da Costa debatido na Feira do Livro

O livro O Que Fizeste do Teu Irmão? – Um Olhar de Fé sobre a Pobreza no Mundo, de Alfredo Bruto da Costa, é o ponto de partida para o debate que, nesta terça-feira, reúne Nuno Alves, economista do Banco de Portugal e membro da direcção da Cáritas Portuguesa, com Margarida Bruto da Costa, filha do autor.

JMJ realizou em 2022 metade das receitas que tinha orçamentado

A Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 obteve no ano passado rendimentos de 4,798 milhões de euros (menos de metade do previsto no seu orçamento) e gastos de 1,083 milhões, do que resultaram 3,714 milhões (que comparam com os 7,758 milhões de resultados orçamentados). A Fundação dispunha, assim, a 31 de dezembro de 2022, de 4,391 milhões de euros de resultados acumulados em três anos de existência.

Debate em Lisboa

Uma conversa JMJ “conectada à vida”

Com o objectivo de “incentivar a reflexão da juventude” sobre “várias problemáticas da actualidade, o Luiza Andaluz Centro de Conhecimento (LA-CC), de Lisboa, promove a terceira sessão das Conversas JMJ, intitulada “Apressadamente conectadas à vida”.

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Revisão da lei aprovada

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Há uma nova luz ao fundo da prisão para Ezequiel Ribeiro – que esteve durante 21 dias em greve de fome como protesto pelos seus já 37 anos de detenção – e também para os restantes 203 inimputáveis que, tal como ele, têm visto ser-lhes prolongado o internamento em estabelecimentos prisionais mesmo depois de terminado o cumprimento das penas a que haviam sido condenados. A revisão da lei da saúde mental, aprovada na passada sexta-feira, 26 de maio, põe fim ao que, na prática, resultava em situações de prisão perpétua.

É notícia 

Entre margens

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As religiões, enquanto se consideram guardiãs da verdade, tendem a conviver mal com a afirmação da liberdade individual. Nas suas fileiras, coartam-na, limitam-na, enquanto apelam permanentemente à obediência férrea a uma autoridade que se considera incontestável, porque garante da verdade.

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