Pré-publicação exclusiva 7M

O novo Paulo de Tarso do cardeal Tolentino para crentes e não crentes

| 6 Nov 2022

José Tolentino Mendonça. Foto: DR.

José Tolentino Mendonça. Foto: DR.

Um perfil e um retrato de Paulo de Tarso para não crentes e para crentes. Esse é o desiderato do cardeal José Tolentino Mendonça, com o seu novo livro, Metamorfose Necessária. Reler São Paulo, dedicado à figura do “apóstolo dos gentios”. Pensador fundamental do Ocidente, pode estranhar-se que ele seja “um dos homens mais inovadores e que mais ideias trouxeram ao mundo”, diz Tolentino Mendonça no prólogo do livro. “Uma preguiçosa perceção cultural hoje instalada não imagina que se possa associar ao campo do religioso a responsabilidade por ideias que fizeram objetivamente avançar o mundo, nem que um autor como Paulo possa ser considerado relevante para lá da cerca confessional.”

“Uma questão que se tem colocado entre os estudiosos é a de como avaliar a metamorfose que ocorreu em Paulo: trata-se de um chamamento ou de uma conversão?”, escreve o recém-empossado prefeito do novo Dicastério para a Cultura e a Educação da Santa Sé. “Paulo é o primeiro a reportar uma narração da última ceia de Jesus, introduzida como uma fórmula solene (…) Paulo fala da ressurreição de Jesus Cristo com palavras ardentes e irremovíveis (…) Paulo é, em síntese, um extraordinário confessor da fé, um místico que não imaginava ser possível viver sem Cristo.” 

Fazendo uma viagem pela história intelectual do cristianismo, este ensaio é apresentado como uma conversa aberta e plural, que pretende ajudar a retomar o prazer de ler um dos grandes autores da nossa civilização.

O livro (ed. Quetzal) estará nas livrarias a 10 de novembro. O 7MARGENS apresenta a seguir alguns excertos, numa pré-publicação exclusiva.

 

Pode parecer estranho que se descreva Paulo de Tarso como um dos homens mais inovadores e que mais ideias trouxeram ao mundo. Uma preguiçosa perceção cultural hoje instalada não imagina que se possa associar ao campo do religioso a responsabilidade por ideias que fizeram objetivamente avançar o mundo, nem que um autor como Paulo possa ser considerado relevante para lá da cerca confessional. Penso que um retrato assim surpreenderá não só os que se colocam fora do cristianismo, mas até muitos cristãos. O desconhecimento do impacto civilizacional que uma visão religiosa da vida chega a alcançar é uma questão que toca a todos, pois a iliteracia representa hoje um problema mais transversal do que se supõe. A qualidade do nosso futuro comum passa, porém, pela valorização mútua das nossas fontes de inspiração, pela curiosidade em conhecer o mundo ao qual pertencemos e pela ousadia de tecer interseções com o mundo dos outros. Um pensador como Paulo de Tarso interessa a todos, nem que seja porque se revelaria impossível compreender a história do Ocidente (dos pontos de vista da espiritualidade, da filosofia, da teoria política, dos estudos de cultura…) sem o impacto da sua palavra. Por isso, conhecermos São Paulo equivale também a conhecermo-nos melhor a nós próprios. 

Escrevi, por isso, esta obra a pensar em tantos amigos não crentes e em como a aproximação a Paulo poderia ser um estímulo para o seu caminho de questionamento e procura. Se considerarmos a quantidade de valores que, ao longo destes dois mil anos, se tornaram uma espécie de património comum (a noção de pessoa, a reivindicação da liberdade, a ideia de igualdade…), devemos dizer que Paulo também lhes pertence. Este ensaio mantém assim, em grande medida, a forma de uma conversa aberta e plural. Mas escrevi-o igualmente para as cristãs e os cristãos que se interrogam, que sentem a necessidade de aprofundar a sua própria experiência, numa época de encruzilhada particularmente instigadora para o cristianismo, esperando que a metamorfose que Paulo refletiu seja reconhecida como necessária e ajude a potenciar um estado de recomeço. (…) 

As grandes horas do cristianismo são também horas paulinas 

Certamente que o pensamento cristão teria sempre uma história para contar, mesmo se não tivesse existido o fariseu chamado Paulo. Mas sem ele essa história não teria sido o que foi e o que é, pois ela está marcada por categorias teológicas que testemunham o carimbo indelével do apóstolo dos gentios. Basta citar as controvérsias de Agostinho (séculos iv-v) sobre a relação entre a natureza humana e a graça divina; o debate da Reforma conduzido por Martinho Lutero (século xvi), que pretende recolocar no centro da mensagem cristã a cruz de Cristo e a justificação pela fé; ou, mais próxima de nós, a impactante redescoberta que o Concílio Vaticano faz da eclesiologia de Paulo. Não há dúvida de que as grandes horas do cristianismo são também horas paulinas. 

Mas o legado inspirador do apóstolo não se limita a estimular as metamorfoses necessárias do percurso cristão. Paulo é autor de uma visão cultural e política ampla, e o seu discurso obriga a pensar a pessoa humana e a organização das sociedades no seu conjunto. Paulo não pensa apenas o destino dos crentes. Ele reflete sobre as questões do destino humano e da metamorfose do mundo. 

O olhar novo de Paulo 

São Paulo

São Paulo

 

Enquanto peregrino, Paulo é capaz de olhar de forma nova e profética e emprestar uma nova plástica à caligrafia do mundo, metamorfoseando-o. Enumeremos apenas alguns dos seus contributos. 

1) O mundo greco-romano que Paulo conhecia era dominado pelas oligarquias. Os cidadãos dotados de direitos políticos representavam uma minoria: calcula-se que à volta de dez por cento da população. Esta nomenclatura constituía sociedades predominantemente homogéneas, defendidas por fronteiras de convívio muito rígidas. A mobilidade das pessoas, a cooperação entre classes e os relacionamentos mistos eram olhados com grande reserva, se não mesmo com repúdio. 

Paulo, enquanto peregrino alcançado por Jesus, vai ter a capacidade de pensar numa configuração diferente, inclusiva e universal. Ele arrisca, por exemplo, olhar para a cidade, para a pólis – e não nos podemos esquecer de que, com Paulo, o cristianismo é urbano pela primeira vez –, com a liberdade de aproximar o distante, de reunir no mesmo corpo social aquilo que é diferente: «Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher, porque todos sois um só em Cristo Jesus.» (Gal 3:28) Este perspetivar da convivência social, não já em dialética, mas numa corajosa dinâmica integradora, é de facto algo novo, que só uma grande peregrinação podia permitir. Um exemplo muito esclarecedor é a própria palavra ekklesia («igreja»). Ela não provém do âmbito religioso, mas tem uma imediata conotação política, porque a ekklesia era originariamente o conselho dos homens bons que conduzia a cidade. Paulo vai utilizar essas categorias societárias e políticas, emprestando-lhes um conteúdo novo. A Igreja emerge como uma inédita comunidade humana sem fronteiras e vinca corajosamente que a organização do mundo podia ser outra. 

2) Igual novidade repercute-se na luta em que Paulo se envolve para que a mesa seja um reflexo da convivialidade fraterna e igualitária, e não já das assimetrias e das exclusões. Para quem quiser ver, a comensalidade é um tópico particularmente denso das sociedades, pois em torno da mesa, dos seus interditos, ritualidades e organização, jogam-se alguns dos códigos mais intrínsecos das culturas. A mesa é um lugar de controlo social mais rígido do que parece; um poderoso sistema simbólico, mas também de poder; um observatório de práticas essenciais na estruturação dos grupos humanos. Os antropólogos insistem que, se entendermos como se desenvolve uma refeição, ficamos na posse da estrutura interna, dos valores e hierarquias. Quando se chega a perceber o conteúdo e a lógica da alimentação, a ordem que regula a cozinha e a mesa (o que se come, como se come, com quem se come, o significado dos diversos lugares e funções à mesa…), alcança-se um saber antropológico determinante dos outros e de nós próprios. A rutura que Paulo ensaia com Pedro a este propósito, na Carta aos Gálatas (2:11-14), não é um conflito lateral sobre uma questão menor. Paulo percebe que aí se decide o presente e o futuro do cristianismo e das sociedades: 

Mas, quando Cefas veio para Antioquia, opus-me frontalmente a ele, porque estava a comportar-se de modo condenável. Com efeito, antes de terem chegado umas pessoas da parte de Tiago, ele comia juntamente com os gentios. Mas, quando elas chegaram, Pedro retirava-se e separava-se, com medo dos partidários da circuncisão. E com ele também os outros judeus agiram hipocritamente, de tal modo que até Barnabé foi arrastado pela hipocrisia deles. Mas, quando vi que não procediam corretamente, de acordo com a verdade do Evangelho, disse a Cefas diante de todos: «Se tu, sendo judeu, vives segundo os costumes gentios e não judaicos, como te atreves a forçar os gentios a viver como judeus?» 

A mesa é um espaço, por excelência, das identidades e da sua salvaguarda; é, pela sua natureza, um lugar tendencialmente excludente dos estranhos, uma linha de demarcação das pertenças. A grande metamorfose cristã é transformar a mesa num lugar abrangente, num espaço de abertura, onde as identidades se reinventam a partir da universalidade do encontro. 

3) Paulo é talvez aquele que, pela primeira vez, separa no mundo antigo a religião da cultura. A religião tinha um ligame fundamental com a cultura. Pertencia-se a uma determinada religião por se ter nascido numa família precisa, segundo um determinado extrato humano, numa classe, numa nação. De certa forma, eram as fronteiras sociais e culturais a definir uma per- tença religiosa. Quando, por exemplo, a meio do século ii a.C., se dá a revolta dos macabeus, isso era em grande parte um ato de resistência à invasão cultural que o helenismo pretendia, porque o judaísmo não se imaginava sem estar assente num quadro cultural estrito. 

Paulo atua de forma muito diferente. Quando, na Primeira Carta aos Coríntios, se detém longamente a falar da alimentação, da regulação alimentar e da possibilidade ou impossibilidade de comer as carnes sacrificadas aos ídolos, o seu tema já não é a discriminação, mas a distinção. Para ele a religião está dependente de se aderir individualmente a uma pessoa e a um destino, o de Jesus. O que produz a verdade sobre um homem e sobre todos os homens é agora um evento e uma proclamação que contrastam com a multiplicidade dos particularismos: a morte e a ressurreição de Jesus. A verdadeira universalidade constrói-se no compromisso com esse acontecimento que, para Paulo, é a chave de toda a história. 

4) A construção do anúncio cristão inscreve-se na encruzilhada dos mundos judaico-semita e helenístico-romano, e, em parte, reproduz a sua dicção, os seus enquadramentos de arbítrio moral, os seus interditos e axiologias. Basta olhar para as continuidades detetáveis entre os chamados «catálogos de vícios» que encontramos no epistolário paulino, onde vários comportamentos sexuais são enumerados, e as listagens popularizadas pelo judaísmo helenístico e pelo estoicismo. Mas Paulo situa-se também no processo carismático de rutura protagonizado por Jesus de Nazaré e, por isso, não pode não afirmar a novidade cristã. O mundo social vigente tinha mecanismos de manutenção e legitimidade que a construção do novo modelo cristão vem metamorfosear, investindo na elaboração, práxica e simbólica, de formas de alternativa social. A este nível, é sem dúvida sintomático que, na Primeira Carta aos Coríntios, o apóstolo trabalhe em paralelo a questão da comensalidade e a da sexualidade. O sexo e a mesa representam eixos privilegiados da organização do quotidiano a que o cristianismo há de atender. Eis Paulo em discurso direto, no passo de 1 Cor 6:12-13.19-20: 

Tudo me é permitido, mas eu não me farei escravo de nada. Os alimentos são para o ventre e o ventre para os alimen- tos, e Deus destruirá tanto aquele como estes. No entanto, o corpo não é para a impureza, mas para o Senhor, e o Senhor é para o corpo. […] Não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, porque o recebestes de Deus, e que vós já não vos pertenceis? Fos- tes comprados por um alto preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo. 

Este trecho permite assinalar como o cristianismo subverte o sistema social. Fá-lo refundando o sujeito, para potenciar o seu espaço de singularidade livre. A proposta do cristianismo potencia o indivíduo, pois este, escolhendo o seu Deus, escolhe-se a si mesmo, escolhe a sua condição de vida, também do ponto de vista da expressão da sua sexualidade. E isto vale tanto para o homem como para a mulher. De facto, Paulo repete as mesmas frases simetricamente para ambos os sexos (1 Cor 7:2-4; 11:4-5). Tal reciprocidade é uma afirmação desconcertante para o romano, para o grego ou para o judeu. 

Paulo insiste numa verdadeira teologia da corporeidade. Para compreendê-la, é preciso atender ao conceito de corpo. O corpo não é apenas o invólucro da alma, mas, na linha do pensamento semita, refere todos os elementos que compõem a pessoa, tanto os materiais como os que escapam a um controlo tangível, como o pensamento, as decisões da vontade, as dimensões várias da vida espiritual. O corpo coincide de facto com a pessoa, mas a pessoa vista na história, no tempo e no espaço, na relação com os outros: indica a pessoa na sua concretude relacional. Ora, unido estreitamente a Cristo mediante o batismo, o cristão está permanentemente referido a ele, e o mesmo Cristo relaciona-se com o cristão em todos os aspetos da sua vida. Nesta reciprocidade, é possível ao cristão glorificar a Deus no próprio corpo. Para Paulo, o nosso corpo está em génese, em contínua gestação, e a ressurreição é o seu centro de gravidade. 

5) Paulo adota em grande medida os modelos de convivência social do mundo romano, mas sempre adaptando-os, purificando-os a partir da antropologia cristã e da novidade de Jesus Cristo. Por exemplo, é por vezes criticado por não ter sido mais explícito em relação à escravatura. Mas, na Carta a Filémon, é claro: com um ousado inconformismo social, subverte os esquemas históricos, dizendo que o dono e o escravo se devem reconhecer como irmãos. Paulo metamorfoseia o mundo e as relações, ao pensar alternativas de futuro. Com ele, percebemos que é a própria experiência humana que viaja. 

Metamorfose em vista da esperança 

Ilustração da capa do livro de José Tolentino Mendonça. © Pequena Cereja

Ilustração da capa do livro de José Tolentino Mendonça. © Pequena Cereja

Não é que não precisemos do discurso da esperança, mas, ou porque não vemos como, ou porque desacreditamos, ela perdeu presença no espaço público e no pensamento contemporâneo. Um dia, um amigo fez a Franz Kafka a seguinte pergunta: «A esperança existe?» Kafka terá respondido: «Sim, existe e é infinita, mas não para nós.» O desejo da esperança permanece radicado no ser humano e é profundo como as batidas do coração. Mas vivemos tempos, porventura, com maior dificuldade em ouvi-lo. A crise contemporânea é também uma crise da esperança. 

Uma coisa é certa: a dificuldade atual nesta matéria obriga-nos a purificar as representações que fazemos dela. Tornou-se insuportável o discurso de uma esperança isenta, empolgada, ligeira, fácil, imediata. Se um elogio da esperança tem hoje cabimento, é o de uma que aceita a prova de fogo da desesperança e que, se de alguma maneira a transcende, também a integra no seu próprio processo. O elogio possível não pode ignorar o enigma e o absurdo de múltiplas situações da história, e por isso não se pretende triunfalista ou autorreferencial. O elogio possível é o de uma esperança humilde, silenciosa, amadurecida, depurada – crucificada. Tem de tender àquele «esperar contra toda a esperança» de que nos fala o apóstolo Paulo (Rm 4:18).

 

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