A forma como o tema da guerra e da paz esteve presente em Fátima, desde o primeiro momento dos acontecimentos, em 1917, e atravessou grande parte do primeiro século de Fátima, é o tema da terceira reportagem Livrai-nos da Guerra, que nesta sexta-feira, 13, passa no Jornal da Noite, da SIC (20h), como se pode ver neste filme de apresentação.
A 13 de Maio de 1917, de acordo com o relato da vidente Lúcia, ela perguntou à visão quando acabaria a guerra – vivia-se nessa altura a Grande Guerra 1914-18. Meses antes, milhares de jovens portugueses tinham sido mobilizados para as frentes de batalha quer em África quer em França e na Flandres.
Ainda em 1917, há soldados que escrevem à vidente a expor-lhe a sua angústia de partirem para combater. Depois do final do conflito, as perseguições religiosas na então União Soviética, a Guerra Civil de Espanha, a II Guerra Mundial e a Guerra Colonial acabam também por se cruzar intensamente com a história e as narrativas de Fátima, ao longo das décadas seguintes.
É esse percurso, centrado de um modo especial na Guerra Colonial, que a reportagem “Peço-vos a paz para o mundo…” procura fazer, na sequência dos dois episódios anteriores, que podem ser vistos na página especial Livrai-nos da Guerra, da SIC Notícias.
Testemunhos de ex-combatentes na Guerra Colonial, a análise de vários investigadores e as cartas deixadas no Correio de Nossa Senhora, em Fátima, que deu origem ao livro A Caixa de Correio de Nossa Senhora (ed. Temas e Debates), integram também a reportagem, da autoria dos jornalistas António Marujo e Joaquim Franco.
