Obras de misericórdia na Cooperativa Árvore

| 4 Fev 19

Mário Bismarck. Foto © Teresa Ramalheira

“Dar pousada aos peregrinos” e “rogar a Deus por vivos e defuntos” são as obras de misericórdia que inspiraram o trabalho dos artistas plásticos Acácio de Carvalho, Alberto Péssimo, Armando Alves, Benvindo de Carvalho, José Emídio e Mário Bismarck, ainda em exposição na Cooperativa Árvore, no Porto, até à próxima sexta-feira, dia 8 de Fevereiro.

José Emídio. Foto © Teresa Ramalheira

Realizada no âmbito do Projeto Arte Contemporânea, a mostra, inaugurada a 17 de Janeiro, é o resultado de uma parceria estabelecida entre a União das Misericórdias e a Cooperativa Árvore que, ao longo de várias edições, querem estimular a criação de obras plásticas relacionadas com as obras de misericórdia – obras corporais e/ou obras espirituais.

Armando Alves. Foto © Teresa Ramalheira

Esta terceira edição tem a colaboração das Misericórdias de Amarante, Borba, Braga, Mora, Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho, além da própria União das Misericórdias Portuguesas, que adquiriram o conjunto de telas da exposição. A próxima edição do Projeto Arte Contemporânea tratará das obras “assistir aos enfermos” e “consolar os tristes”.

Benvindo de Carvalho. Foto © Teresa Ramalheira

A Cooperativa Árvore localiza-se na Rua Azevedo de Albuquerque, n.º 1, no Porto.

Acácio de Carvalho. Foto © Teresa Ramalheira

Breves

JMJ realizou em 2022 metade das receitas que tinha orçamentado

A Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 obteve no ano passado rendimentos de 4,798 milhões de euros (menos de metade do previsto no seu orçamento) e gastos de 1,083 milhões, do que resultaram 3,714 milhões (que comparam com os 7,758 milhões de resultados orçamentados). A Fundação dispunha, assim, a 31 de dezembro de 2022, de 4,391 milhões de euros de resultados acumulados em três anos de existência.

Debate em Lisboa

Uma conversa JMJ “conectada à vida”

Com o objectivo de “incentivar a reflexão da juventude” sobre “várias problemáticas da actualidade, o Luiza Andaluz Centro de Conhecimento (LA-CC), de Lisboa, promove a terceira sessão das Conversas JMJ, intitulada “Apressadamente conectadas à vida”.

Boas notícias

“É o fim da prisão perpétua para os inimputáveis”, e da greve de fome para Ezequiel

Revisão da lei aprovada

“É o fim da prisão perpétua para os inimputáveis”, e da greve de fome para Ezequiel novidade

Há uma nova luz ao fundo da prisão para Ezequiel Ribeiro – que esteve durante 21 dias em greve de fome como protesto pelos seus já 37 anos de detenção – e também para os restantes 203 inimputáveis que, tal como ele, têm visto ser-lhes prolongado o internamento em estabelecimentos prisionais mesmo depois de terminado o cumprimento das penas a que haviam sido condenados. A revisão da lei da saúde mental, aprovada na passada sexta-feira, 26 de maio, põe fim ao que, na prática, resultava em situações de prisão perpétua.

Outras margens

Cultura e artes

Pessoas

Sete Partidas

Papa Francisco e Espiritanos abraçados

Papa Francisco e Espiritanos abraçados

Há sonhos de menino que levam tempo a ganhar corpo. Este era um deles: cumprimentar o Papa e até trocar com ele algumas palavras. Aconteceu hoje, uma segunda feira que é o primeiro dia do resto da minha vida. Os Espiritanos celebram os 175 anos da fusão das duas Congregações que estão na sua origem.

Visto e Ouvido

Agenda

[ai1ec view=”agenda”]

Ver todas as datas

Entre margens

O que se traz em nós depois de entrar em Auschwitz e em Birkenau

O que se traz em nós depois de entrar em Auschwitz e em Birkenau novidade

Entrei pela primeira vez no Campo de Auschwitz, na Polónia, no passado dia 5 de maio. Na viagem de autocarro que começara na belíssima Cracóvia aumentava a minha ansiedade e não conseguia abstrair-me das minhas perguntas de há tantos anos: como se entra num lugar como aquele, sabendo hoje o que sabemos? O que se sente? O que se traz em nós quando depois fazemos o trajeto de regresso que milhares de outros não puderam fazer?

Liberdade e verdade

Liberdade e verdade

As religiões, enquanto se consideram guardiãs da verdade, tendem a conviver mal com a afirmação da liberdade individual. Nas suas fileiras, coartam-na, limitam-na, enquanto apelam permanentemente à obediência férrea a uma autoridade que se considera incontestável, porque garante da verdade.

Fale connosco

Pin It on Pinterest

Share This