PR acompanhou visita ao local

Obras nos terrenos da JMJ começam em Março e estarão prontas a tempo, garantem autarcas

| 23 Fev 2022

A intervenção nos terrenos da JMJ prevê a criação de espaços verdes e a construção de duas pontes para ligar a zona ribeirinha dos concelhos de Loures e Lisboa. Foto © Câmara Municipal de Lisboa.

 

As obras dos terrenos que acolherão a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em 2023, entre Lisboa e Loures, iniciam-se no próximo mês de Março e “estarão concluídas a tempo” da realização do acontecimento, garantiram os autarcas de Lisboa e de Loures, que visitaram o local nesta quarta-feira, 23 de Fevereiro.

De acordo com notícia da agência Lusa citada pela Visão, a visita serviu, essencialmente, como explicou aos jornalistas o Presidente da República, para que o novo embaixador de Portugal junto da Santa Sé conhecesse a natureza dos trabalhos.

O embaixador Domingos Fezas Vital “dentro de dias irá apresentar credenciais ao Papa”, que presidirá aos actos finais da Jornada e essa é uma razão para esta visita.

Além do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e do embaixador, participaram na visita os presidentes das Câmaras de Lisboa (Carlos Moedas) e de Loures (Ricardo Leão), o coordenador do grupo para a JMJ, José Sá Fernandes, e o responsável do patriarcado pela sua organização, o bispo auxiliar Américo Aguiar.

Para já não há obras a decorrer, mas quer o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), como o de Loures, Ricardo Leão (PS), garantiram que elas serão iniciadas em Março e que os prazos serão cumpridos. Ao mesmo tempo, sublinharam a importância da JMJ para a requalificação paisagística da zona ribeirinha na confluência entre os dois municípios.

Carlos Moedas deu o exemplo do que aconteceu com a Expo’98: “Conseguimos mudar a cidade e criar essa sustentabilidade para o futuro. Nós vamos ter a capacidade de mudar aqui esta área, de uma forma sustentável e tratável.” Ricardo Leão, por seu turno, referiu a importância da intervenção para valorizar a frente ribeirinha, de onde serão retirados os contentores do Complexo Logístico da Bobadela.

“Este território era de Loures e ficámos sem ele. Ficámos sem uma frente ribeirinha digna desse nome. A única frente ribeirinha que o concelho de Loures tem é toda esta frente que vai de Sacavém a Santa Iria de Azoia. Os contentores eram uma barreira. A JMJ já permitiu que toda aquela população pudesse finalmente ter acesso à sua frente ribeirinha e ao rio”, afirmou.

A intervenção nos terrenos prevê a criação de espaços verdes e a construção de duas pontes para ligar a zona ribeirinha dos dois concelhos, assim como o aproveitamento das águas pluviais e residuais para a rega e lavagem das estradas.

O altar da celebração com o Papa, o outro motivo central da visita, ficará colocado em terrenos da freguesia do Parque das Nações, Lisboa, onde esteve o aterro de Beirolas, desactivado há 24 anos.

A JMJ é o maior evento organizado pela Igreja Católica, tendo o anúncio da escolha de Lisboa para receber esta edição sido feito em 27 de Janeiro de 2019, na Cidade do Panamá, depois de noticiado em primeira mão, dois meses antes, pelo Religionline, antecessor do 7MARGENS.

Inicialmente prevista para Agosto de 2022, a pandemia determinou o adiamento da Jornada por um ano. Portugal será o segundo país lusófono, depois do Brasil, a acolher uma Jornada Mundial da Juventude, criada em 1985 pelo Papa João Paulo II (1920-2005).

 

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