
As contribuições pretendem expressar o “sentimento de proximidade espiritual e de encorajamento paterno do Santo Padre em relação às pessoas e territórios afetados”. Foto © Vatican Media.
O Papa Francisco enviou uma contribuição de 100 mil euros à Igreja das Filipinas, para ajudar o país asiático a minimizar as consequências do tufão Rai, que segundo dados das Nações Unidas provocou entre 12 e 18 de dezembro pelo menos 400 mortos, dezenas de desaparecidos, tendo afetado oito milhões de pessoas em 11 regiões. Uma quantia equivalente foi destinada aos “grupos de migrantes bloqueados entre a Polónia e a Bielorrússia e em auxílio da Cáritas Polaca para enfrentar a emergência migratória na fronteira entre os dois países, devido à situação de conflito que já dura mais de 10 anos”, informou o Vaticano esta terça-feira, 18 de janeiro.
Francisco confiou ao Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral a tarefa de mandar entregar o valor nas Filipinas, com a colaboração da nunciatura apostólica local. Os destinatários serão as “dioceses mais afetadas pela calamidade” e a contribuição, destinada a “obras de assistência” nesta fase de emergência. O donativo pretende ser “uma expressão imediata do sentimento de proximidade espiritual e de encorajamento paterno do Santo Padre em relação às pessoas e territórios afetados”, disse o Vaticano.
No caso da fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia, o objetivo é contribuir para que “a Caritas Polónia consiga lidar com a crise migratória na fronteira entre os dois países”, onde se encontram milhares de migrantes iraquianos, sírios e iemenitas, entre outros, a viver nas florestas da região sob temperaturas negativas e sem alimentação ou roupa quente.