
“É surpreendente como mesmo aqueles que não são cristãos sabem que o Papa vem e se interessam por isso”, afirmou o presidente da Conferência Episcopal da Ásia Central, José Luis Mumbiela. Foto © COPE.
Menos de 1% dos 19 milhões de habitantes do Cazaquistão são católicos, mas nem por isso o entusiasmo com a visita do Papa Francisco ao país, que terá lugar nos próximos dias 13 a 15 de setembro, é pequeno. Numa conferência online promovida esta quarta-feira, 7, pela Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), José Luis Mumbiela (bispo na diocese de Amaty, a maior cidade do Cazaquistão) assegurou que para a população esta viagem é “uma grande festa” já que o Papa “é muito querido”.
“É surpreendente como mesmo aqueles que não são cristãos sabem que o Papa vem e se interessam por isso”, afirmou o também presidente da Conferência Episcopal da Ásia Central. E, referindo-se aos tumultos vividos recentemente no país, afirmou que “a visita de Francisco é também um apoio à paz”. “A presença do papa Francisco neste contexto é uma chamada especial a deixar abrir a porta da esperança. Demonstrar que a religião é caminho de paz”.
“Mensageiros de paz e de unidade” é precisamente o lema desta viagem internacional do Papa à capital do Cazaquistão, Nursultan, onde Francisco deverá chegar pelas 12h45 (hora de Lisboa) do dia 13 de setembro.
Nesse mesmo dia, Francisco terá um encontro com autoridades, representantes da sociedade civil e do corpo diplomático, onde fará o seu primeiro discurso. A 14 de setembro, o Papa participará na abertura e sessão plenária do VII Congresso de Líderes de Religiões Mundiais e Tradicionais, no Palácio da Paz e da Reconciliação, discursando pela segunda vez. Após a conclusão do evento, Francisco terá encontros privados com vários líderes religiosos, e presidirá a uma Missa na Praça da Expo.
O último dia da visita do Papa inclui um encontro com representantes da Igreja Católica, na Catedral Mãe de Deus do Perpétuo Socorro, antes da leitura da declaração final e conclusão do congresso, no Palácio da Paz e da Reconciliação.
Francisco irá ainda benzer um novo ícone mariano na Catedral de Nursultan, destinado ao Santuário Nacional da Rainha da Paz em Ozyornoye, onde ficará como recordação da passagem de Francisco pelo país.