
As residências sacerdotais dentro dos muros do Vaticano deverão aplicar as tarifas ordinárias estabelecidas pelo seu próprio órgão administrativo. Foto © Caleb Miller/Unsplash.
O Papa revogou as normas que permitiam aos cardeais, chefes de dicastérios e outros altos cargos no Vaticano a utilização gratuita ou em condições “de favor” dos edifícios pertencentes às instituições curiais e dos órgãos que pertençam à Santa Sé.
As residências sacerdotais dentro dos muros do Vaticano deverão aplicar as tarifas ordinárias estabelecidas pelo seu próprio órgão administrativo, incluindo a Casa de Santa Marta, onde vive Francisco.
A decisão, divulgada esta quarta-feira, 1 de março, pelo Vaticano, foi publicada em decreto (rescrito), após uma audiência concedida ao prefeito da Secretaria para a Economia, Maximino Caballero Ledo, no passado dia 13 de fevereiro.
O texto justifica as alterações com os “crescentes compromissos que o cumprimento do serviço à Igreja universal e aos mais necessitados” e alude ao contexto económico “particularmente grave”.
Segundo o Papa, é necessário que “todos façam um sacrifício extraordinário para destinar maiores recursos à missão da Santa Sé, aumentando também as receitas da gestão do património imobiliário”.