Pedido vem desde 2019

Pela primeira vez, o Parlamento Europeu tem um presépio

| 6 Dez 2022

presepio no Parlamento Europeu, feito pelo atelier de Jesus Griña, Foto c Belenes Murcia SL - Jesús Griñán

O presépio escolhido foi feito em Múrcia (Espanha), no atelier do artesão Jesús Griñan, que já viu os seus presépios expostos em vários países da Europa, Ásia e América e arrecadou inúmeros prémios nacionais e internacionais. Foto © Belenes Murcia SL – Jesús Griñán.

 

Quando a eurodeputada espanhola Isabel Benjumea propôs, em 2019, que a sede do Parlamento Europeu tivesse um presépio para assinalar o Natal, a resposta foi negativa. O Gabinete da Presidência do Parlamento considerou que a exibição de conteúdo religioso poderia ser “ofensiva”. “É ofensivo lembrar aos europeus que 25 de dezembro é o nascimento de Jesus de Nazaré?”, questionou então. Três anos depois, o presépio está montado em Bruxelas.

Ao longo destes três anos, Isabel Benjumea, membro do Partido Popular e católica praticante assumida, continuou a defender a sua proposta, porque “a Europa não pode ser entendida sem raízes cristãs”. Contou com o apoio da atual Presidente do Parlamento, a maltesa Roberta Metsola, bem como da líder do Partido Popular na Câmara Europeia, Dolors Montserrat, e acabou por alcançar o seu objetivo.

O presépio escolhido foi feito em Múrcia (Espanha), no atelier do artesão Jesús Griñan, que já viu os seus presépios expostos em vários países da Europa, Ásia e América e arrecadou inúmeros prémios nacionais e internacionais. Com dois metros de altura, o presépio em exposição no Parlamento Europeu recria um pórtico de Belém, com elementos arquitetónicos da Catedral de Múrcia.

Financiado por todos os deputados do Partido Popular Espanhol, que esperam que esta estreia marque o início de uma longa tradição, o presépio ficará exposto até ao dia 6 de janeiro de 2023.

Inédito foi ainda o concerto que aconteceu na sede do Parlamento, no passado dia 2 de dezembro, com o grupo flamenco Al son de Paterna, que veio de Cádiz para cantar e tocar os tradicionais vilancicos de Natal (músicas tradicionais com origem na Idade Média). A iniciativa decorre do direito dos eurodeputados de promover e divulgar as expressões artísticas dos seus países de origem.

 

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