Denúncia do cardeal de Colombo

Polícia prende quem exige investigação aos ataques suicidas

| 15 Fev 2022

Arcebispo de Colombo, cardeal Malcolm Ranjith. Foto da página de Facebook da diocese de Colombo, Sri Lanka.

 

O arcebispo de Colombo, cardeal Malcolm Ranjith, denunciou publicamente a prisão do ativista Shehan Malaka Gamage como um “sequestro” e acusou o Governo de se concentrar na repressão dos que criticam o seu fracasso na investigação dos atentados da Páscoa de 2019, em vez de investigar com seriedade o que se passou, noticiou o Crux nesta terça, 15 de fevereiro.

Gamage foi libertado por ordem do tribunal pouco depois do cardeal ter tornado pública a sua declaração em que afirmava de novo que os políticos no poder usaram os ataques de 2019 para forçar uma mudança de governo no final daquele ano e que os responsáveis pela polícia “não conseguiram prender os verdadeiros conspiradores por trás dos sangrentos atentados de Páscoa de 2019”, apesar de terem prendido e acusado alguns elementos diretamente envolvidos nos ataques. Em vez disso, acrescentou Ranjith, “prendiam aqueles que exigem justiça”.

Os atentados de 21 de abril de 2019 (em três igrejas e três hotéis) mataram 260 pessoas. Militantes islâmicos extremistas locais foram responsabilizados pelos seis ataques suicidas.

 

Jovens vão dizer aos bispos o que querem discutir, num modelo inédito de catequeses da JMJ

Inspirado no processo sinodal

Jovens vão dizer aos bispos o que querem discutir, num modelo inédito de catequeses da JMJ novidade

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 vai inaugurar um novo modelo de catequeses com os bispos, em que os jovens serão “os verdadeiros protagonistas”. Pela primeira vez na história das Jornadas, os jovens de todo o mundo são desafiados a refletir previamente sobre os temas dessas catequeses (as quais mudam de designação e passam a chamar-se encontros) e a partilhar com a organização da JMJ os resultados dessa reflexão. Os encontros, que ocuparão as manhãs de dias 2, 3 e 4 de agosto, serão preparados tendo em conta esses contributos.

Apoie o 7MARGENS e desconte o seu donativo no IRS ou no IRC

Breves

 

Em Lisboa

Servas de N. Sra. de Fátima dinamizam “Conversas JMJ”

O Luiza Andaluz Centro de Conhecimento, ligado á congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, acolhe na próxima quinta-feira, 30 de março, a primeira de três sessões do ciclo de “Conversas JMJ”. Esta primeira conversa, que decorrerá na Casa de São Mamede, em Lisboa, pelas 21h30, tem como título “Maria – mulheres de hoje” e será dedicada ao papel da mulher na sociedade atual.

Cristãos “horrorizados e magoados” com escalada de violência na Terra Santa

Apelo à ação do governo israelita

Cristãos “horrorizados e magoados” com escalada de violência na Terra Santa novidade

Os ataques contra cristãos têm vindo a intensificar-se desde o início do ano na Terra Santa, e em particular nas últimas semanas contra a comunidade católica, que se assume cada vez mais assustada e receosa. O padre Francesco Patton, Custódio da Terra Santa, sublinha que “não é coincidência que esses incidentes graves estejam a a ocorrer especificamente agora” e pede ao governo israelita que aja com determinação para pôr fim a esta escalada de tensão.

“Uma paz duradoura só pode ser uma paz sem armas”, lembra o Papa

Vídeo de abril

“Uma paz duradoura só pode ser uma paz sem armas”, lembra o Papa novidade

Na edição de abril d’O Vídeo do Papa, Francisco pede com determinação que “desenvolvamos uma cultura da paz”, assinalando que “uma paz duradoura só pode ser uma paz sem armas”. Previamente gravado e divulgado esta quinta-feira, 30 de março, o vídeo assinala também os 60 anos da publicação da encíclica Pacem in Terris, escrita pelo Papa João XXIII, que se cumprem no próximo dia 11.

Igreja condena “Doutrina do Descobrimento” e pede perdão aos povos indígenas

Declaração conjunta repudia bulas papais

Igreja condena “Doutrina do Descobrimento” e pede perdão aos povos indígenas novidade

O Vaticano reforçou esta quinta-feira, 30 de março, a sua posição a favor dos direitos dos povos indígenas das Américas, África e Austrália ao repudiar os fundamentos papais do século XV que estiveram na base da posterior “Doutrina do Descobrimento”, formulada para conferir caráter legal à expropriação das terras dos povos indígenas pelo colonos europeus.

Agenda

Fale connosco

Autores

 

Pin It on Pinterest

Share This