
Entre os que obtiveram o estatuto de objetor de consciência em 2022, 236 eram homens e 181 mulheres. Foto © Kuzma.
O Ministério da Defesa registou no ano passado 417 objetores de consciência, jovens que invocaram “não poder usar a violência, de qualquer forma, contra o semelhante, quer se trate de defesa nacional, coletiva ou pessoal”, por “motivos de ordem religiosa, moral, humanística ou filosófica”, notícia o Jornal de Notícias de dia 15 de maio.
Por força do serviço militar ter deixado de ser obrigatório, a objeção de consciência, quando aceite, implica que esses jovens sejam dispensados da obrigação de comparecer às atividades do Dia da Defesa Nacional e fiquem, em qualquer caso, fora de uma eventual chamada extraordinária que venha a existir. De acordo com dados do Instituto Português da Juventude – instituição que organiza os processos dos pedidos de objeção de consciência – fornecidos à agência Lusa, nos últimos oito anos foram reconhecidos 3.222 estatutos dos mais de 3.500 pedidos recebidos. A figura do objetor de consciência está prevista na lei 7/92 de 12 de maio.
Entre os que obtiveram o estatuto de objetor de consciência em 2022, 236 eram homens e 181 mulheres. No total, representavam menos de 0,5 por cento dos 137.870 que se apresentaram para participar no Dia da Defesa Nacional.