A presidente do Instituto de Apoio à Criança (IAC), Dulce Rocha, defende os 30 anos como prazo para a “prescrição de crimes de abuso sexual”, queixando-se ao mesmo tempo de que o Código Penal português parece mais preocupado com os crimes contra o património do que contra as pessoas.
Numa entrevista à Renascença, a presidente do IAC justifica uma revisão do Código Penal com o tempo que as vítimas levam denunciar os abusos, adiantando que a média é de 30 anos após a idade adulta.
Dulce Rocha defende que as comissões de revisão da legislação nestas áreas devem incorporar profissionais com experiência no terreno. Defende ainda o agravamento das penas, pelo menos dos limites máximos.