
Anne Frank, imagem de 1942. Foto © Unknown photographer, Public domain, via Wikimedia Commons
Quem traiu Anne Frank, a autoria do conhecido Diário, e a sua família? Uma equipa que se entregou à tarefa de investigar acredita ter encontrado a chave do mistério. Mas trata-se de “um cenário provável”, sem certezas absolutas.
O trabalho, com a respetiva conclusão, foi publicado em livro intitulado “The Betrayal of Anne Frank: A Cold Case Investigation” (A traição de Anne Frank: investigação de um caso arquivado) e tem por autora a académica canadiana Rosemary Sullivan. A ideia, porém, foi do cineasta Thisjs Bayens, que se lembrou de juntar uma equipa liderada por um agente do FBI aposentado.
A equipa trabalhou sobre o caso durante cinco anos, tendo analisado mais de três dezenas de possibilidades, em busca do cenário mais provável. Sabia-se que a família Frank e outros quatro judeus se esconderam num anexo, ao qual se acedia por uma escada secreta escondida atrás de uma estante. Entraram nesse espaço em julho de 1942 e aí ficaram até serem descobertos em agosto de 1944 e deportados para campos de concentração.
A conclusão a que os investigadores chegaram, segundo a Associated Press, aponta para a possibilidade de ter sido um proeminente notário judeu chamado Arnold van den Bergh a indicar o esconderijo aos alemães. O motivo do notário terá sido salvar sua própria família da deportação e assassinato em campos de concentração nazistas.