
Vista geral do campo de refugiados sarauis de Smara, daira (bairro) de Mahbes, em Tindouf (sudoeste da Argélia). Foto © Tomás Sopas Bandeira
Vinte e duas organizações da sociedade civil de seis países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) – Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e Timor-Leste – subscreveram uma declaração na qual pedem a realização de “um referendo livre e justo, sob supervisão da ONU”, de modo a que sejam os sarauís a decidir o futuro do Sara Ocidental.
O documento surge por ocasião da XIII Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, que se realiza em Luanda (Angola), nesta sexta e sábado 16 e 17 de Julho.
“Com enorme respeito pela forma determinada e corajosa” como os sarauís têm sobrevivido e “continuado a lutar durante estas mais de quatro décadas, em condições extremas”, o documento diz que não se deve aceitar “a contemporização de uma parte da comunidade internacional, e das Nações Unidas, com as práticas políticas, diplomáticas, económicas e de segurança da potência ocupante, o Reino de Marrocos”.
As organizações subscritoras trabalham sobretudo nas áreas dos direitos humanos, desenvolvimento e apoio humanitário, e a lista completa pode ser consultada juntamente com o texto integral da declaração.