Iraque

Refugiados cristãos vão ser desalojados para construção de centro comercial em Bagdad

| 18 Out 2022

criança nas ruas de Mossul, Iraque, foto © UNICEF / Anmar

Criança em Mossul, cidade iraquiana de onde muitos dos cristãos que estão atualmente em Badgad tiveram de fugir há oito anos. Foto © UNICEF / Anmar.

 

Em 2014, centenas de cristãos tiveram de abandonar as suas casas em Mossul e outras localidades da Planície de Nínive (no norte do Iraque) devido ao avanço das milícias do autodenominado Estado Islâmico (Daesh). Muitos encontraram refúgio em Badgad, num conjunto de edifícios que ficou conhecido como Campo de Refugiados Virgem Maria. Mas 120 famílias acabam de receber uma ordem de despejo da parte do Governo, porque esses edifícios, que pertencem ao Estado, serão convertidos num centro comercial.

A notícia foi avançada pela Agência Fides, que refere que o patriarca caldeu Louis Raphael Sako já foi visitar o complexo para mostrar a sua proximidade às famílias deslocadas, tendo iniciado contactos com as autoridades políticas nacionais “para adiar a evacuação por pelo menos um ano, ou até que se encontre uma alternativa adequada para acolher estas famílias”.

A ordem de despejo surge depois de, na passada quinta-feira, 13, o parlamento iraquiano ter eleito o curdo Abdel Latif Rashid como Presidente da República, o qual nomeou Mohammed Shia’ Soudany, um expoente da ala pró-iraniana dos partidos xiitas iraquianos, como primeiro-ministro.

 

Apoie o 7MARGENS e desconte o seu donativo no IRS ou no IRC

Breves

 

Terça, 30, às 18h

Legado de Alfredo Bruto da Costa debatido na Feira do Livro

O livro O Que Fizeste do Teu Irmão? – Um Olhar de Fé sobre a Pobreza no Mundo, de Alfredo Bruto da Costa, é o ponto de partida para o debate que, nesta terça-feira, reúne Nuno Alves, economista do Banco de Portugal e membro da direcção da Cáritas Portuguesa, com Margarida Bruto da Costa, filha do autor.

JMJ realizou em 2022 metade das receitas que tinha orçamentado

A Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 obteve no ano passado rendimentos de 4,798 milhões de euros (menos de metade do previsto no seu orçamento) e gastos de 1,083 milhões, do que resultaram 3,714 milhões (que comparam com os 7,758 milhões de resultados orçamentados). A Fundação dispunha, assim, a 31 de dezembro de 2022, de 4,391 milhões de euros de resultados acumulados em três anos de existência.

Agenda

Fale connosco

Autores

 

Pin It on Pinterest

Share This