
“De acordo com a notícia divulgada pelo jornal digital Alfa Y Omega no dia 19 de maio, esta é 25ª universidade privada obrigada a fechar, tal como aconteceu com a Universidade Católica San Juan Pablo II, ou a Universidade Autônoma Cristã da Nicarágua.” Foto: Daniel Ortega, cortesia no site TN8
A Universidade Católica Imaculada Conceição da Arquidiocese de Manágua (UCICAM), inaugurada em 2011 e que também funcionava como centro de formação para seminaristas de várias Igrejas locais da América Central, foi a mais recente vítima da feroz repressão que o regime nicaraguense de Daniel Ortega e de sua mulher Rosario Murillo vem lançando desde abril de 2018 contra todas as instituições que escapam ao seu controlo.
De acordo com a notícia divulgada pelo jornal digital Alfa Y Omega no dia 19 de maio, esta é 25ª universidade privada obrigada a fechar, tal como aconteceu com a Universidade Católica San Juan Pablo II, ou a Universidade Autônoma Cristã da Nicarágua. Em março último também a Cáritas Nicarágua foi obrigada a encerrar. O processo é sempre o mesmo e altamente kafkiano: o Governo decreta obrigações que sabe não poderem ser cumpridas pelas instituições, ficando estas compelidas a solicitar a sua “dissolução voluntária”.
Foi o que aconteceu com as Missionárias da Caridade, escreve o jornal Alfa e Ómega: “antes de serem expulsas do país no início de julho”, o Governo “aprovou uma lei obrigando 75 por cento das irmãs a serem nicaraguenses. Como não atingiam essa quota, as irmãs pediram ajuda às autoridades”. Mas, relatou na altura a Irmã Paola: “chamaram-nos no dia 13 de junho ao Ministério do Interior” e, em vez de ajudar as freiras, “começaram a lançar uma série de acusações e pouco depois expulsaram-nos”.