
O edifício oferecido pelas Irmãs Servas da Divina Providência tem capacidade para 60 pessoas e irá acolher em especial mulheres e famílias vulneráveis que chegam a Roma através de corredores humanitários. Foto: Irmãs Servas da Divina Providência.
O Papa lançou o desafio na sua última encíclica, Fratelli tutti: “Preparar um acolhimento adequado aos migrantes que fogem de guerras, perseguições e catástrofes naturais”. A resposta das Irmãs Servas da Divina Providência de Catânia (Itália), não se fez esperar: decidiram oferecer a Francisco, a título de “empréstimo gratuito”, um prédio pertencente à congregação, em Roma, para que seja transformado num abrigo para refugiados, anunciou esta segunda-feira, dia 12 de outubro, a Esmolaria Apostólica da Santa Sé.
O edifício, com o sugestivo nome de Villa Serena, tem capacidade para 60 pessoas e irá acolher, em particular, famílias vulneráveis e mulheres sozinhas ou acompanhadas por menores, que chegam a Itália através da iniciativa dos Corredores Humanitários.
Esta nova casa de acolhimento, que pretende dar abrigo aos refugiados nos primeiros meses após a sua chegada, mas também apoiá-los na sua integração, será administrada pela Comunidade de Sant’Egidio. Este movimento católico de leigos, fundado em Roma em 1968, desempenha, desde 2015, um papel determinante na abertura dos corredores humanitários para refugiados oriundos da Síria, África e Grécia, em particular da ilha de Lesbos, tendo já acolhido mais de 2.600 pessoas.