Sinodais a irradiar 

| 9 Out 2022

Paróquia São Brás. Missa.

Missa na paróquia de S. Brás: as comunidades devem continuar o seu caminho sinodal. Foto © Arlindo Homem | Ecclesia

 

A comunidade católica quer “continuar o exercício exigente e nunca acabado de promover a sinodalidade na vida e na missão da Igreja”, escreve D. João Lavrador na carta pastoral “Eu renovo todas as coisas”, para o ano apostólico 2022-2023.

Cada ano que começa é “sempre uma oportunidade para a renovação e para sonhar novos caminhos, a nível pessoal, familiar e comunitário”.

Os Conselhos Pastorais, Diocesano, Paroquiais, de Unidade Pastoral e Arciprestal, “a que temos de dar novo vigor, revestem-se de máxima importância no exercício da sinodalidade eclesial”.

Uma “liderança de serviço” assente na fé, faculta aos líderes empresariais uma perspectiva mais ampla e ajuda-os a equilibrar os requisitos do mundo dos negócios com os do Evangelho, assinala o livro “A vocação do líder empresarial”, do Conselho Pontifício Justiça e Paz.

 

Novos desafios

Que desafios traz à Igreja em Portugal este relatório? [da Conferência Episcopal Portuguesa, CEP, para o Sínodo 2021-2023] – interrogava-se o padre Jorge Guarda, no Simpósio do Clero, a 24 de setembro. E adiantava: Discernir juntos, envolver todos na renovação e despertar a consciência missionária da Igreja.

A Igreja só será missionária na medida em que sair ao encontro dos homens, caminhar, escutar, dialogar e colaborar com eles, dando testemunho com respeito e amor da fé e esperança que lhe vêm de Jesus Cristo morto e ressuscitado. Também a relação da Igreja com o mundo tem de ser sinodal, ou seja, de abertura, partilha de dons e inquietações, de procura da verdade e da justiça. Vão neste sentido os caminhos da missão.

Em conclusão, como disse D. José Ornelas no final do Simpósio do Clero, em resposta à pergunta acima referida, o Relatório da CEP é um instrumento para continuar a caminhada e o discernimento nos diferentes níveis da vida da Igreja no nosso país.

O processo e o caminho estão apenas no início. Avancemos com confiança, guiados e animados pelo Espírito Santo e não nos deixemos parar pelo cansaço, desalento ou retardar dos frutos. Irradiemos o estilo sinodal. A renovação da Igreja está a urgir e transformação e a humanização da cultura é premente.

 

Georgino Rocha é padre católico da diocese de Aveiro e desempenhou já o cargo de vigário diocesano da pastoral.

Amnistia pede a líderes africanos na COP28 que se unam em defesa dos direitos humanos

Alertando para "erros" do passado

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Os líderes africanos que vão participar na cimeira sobre o clima das Nações Unidas, COP28, “devem evitar os erros cometidos durante a Cimeira Africana do Clima”, que decorreu no passado mês de setembro, e na qual adotaram a Declaração de Nairobi sobre as Alterações Climáticas e Apelo à Ação. Porque esta, “em muitos aspetos, não deu prioridade efetiva aos direitos humanos e à justiça climática para o continente”, alertou a Amnistia Internacional.

Plataforma PAJE e associação ProChild distinguidas com o Prémio Direitos Humanos 2023

Iniciativa da Assembleia da República

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Duas organizações que têm trabalhado na área da proteção das crianças foram as escolhidas pela Assembleia da República para receber o Prémio Direitos Humanos 2023: a P.A.J.E. – Plataforma de Apoio a Jovens ex-Acolhidos e o ProChild – Laboratório Colaborativo. Será ainda atribuída a Medalha de Ouro Comemorativa do 50.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos aos membros da extinta Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais contra as Crianças na Igreja Católica Portuguesa, adianta um comunicado divulgado pelo Parlamento.

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Ajuda em Ação lança campanha para promover projetos de educação e emprego

“Em cada oportunidade, estás tu” é o mote da nova campanha de Natal da fundação Ajuda em Ação, que apela a que todos os portugueses ofereçam “de presente” uma oportunidade a quem, devido ao seu contexto de vulnerabilidade social, nunca a alcançou. Os donativos recebidos revertem para apoiar os programas de educação, empregabilidade jovem e empreendedorismo feminino da organização.

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Irmã Seli Thomas

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“Mais de 100 mil religiosas estão na Índia. (…) Se todas trabalhássemos juntas no combate ao tráfico através do nosso próprio ministério, poderíamos salvar muitas vidas”. O apelo foi lançado pela irmã Seli Thomas (religiosa indiana das Irmãs Catequistas de Maria Imaculada Auxiliadora), durante o encontro da AMRAT – Talitha Kum, aliança internacional de religiosas contra o tráfico, que decorreu no passado fim de semana na Índia.

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Falemos claro, sem personalizar ou localizar, mas pelo que acontece, quase sempre e em toda a parte, nos mesmos cargos, e nas mesmas circunstâncias. Intervenhamos numa atitude conventual, numa expressão que hoje praticamente não se usa e nem sei se se pratica, a chamada “correcção fraterna”. Quero referir-me aos últimos acontecimentos, particularmente, na Igreja; novos Bispos sagrados e novos cardeais purpurados ou investidos e também novas colocações de Párocos. (Serafim Falcão)

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