Soldados de Myanmar confessam crimes contra os rohingya muçulmanos

| 9 Set 2020

Dois ex-soldados do exército de Myanmar assumiram num vídeo a que o New York Times teve acesso esta terça-feira, 8 de março, ter participado no massacre da comunidade rohingya em 2017. Um deles confessa que massacrou cerca de 30 pessoas de etnia rohingya, enterrando-os numa vala comum, e o outro afirma ter contribuído para “aniquilar cerca de 20 aldeias”.

Payam Akhavan, advogado canadiano que está a representar o Estado do Bangladesh num processo judicial contra Myanmar no Tribunal Penal Internacional, diz que os soldados apareceram num posto de fronteira entre os dois países pedindo proteção e asilo político, altura em que terão confessado os homicídios e violações em massa de civis da minoria Rohingya em 2017, noticia a Rádio Renascença.

Este é o primeiro testemunho gravado de militares birmaneses sobre o que as Nações Unidas classificam de “genocídio” da minoria étnica muçulmana. O Governo de Myanmar continua a rejeitar as acusações de perseguição e genocídio, dizendo que as operações militares de 2017 em Rakhine tiveram como único propósito derrubar insurgentes Rohingya que atacaram postos de controlo na fronteira. Até à tarde de quarta, dia 9, não havia ainda nenhuma reacção de Myanmar a esta notícia.

 

ONU pede veto da lei contra homossexuais no Uganda, Igreja em silêncio

Prevista pena de morte

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Uma nova legislação aprovada pelo Parlamento ugandês esta semana prevê penas de até 20 anos de prisão para quem apoie “atividades homossexuais” e pena de morte caso haja abusos de crianças ou pessoas vulneráveis associados à homossexualidade. O alto-comissário para os Direitos Humanos da ONU, Volker Turk, já pediu ao presidente do país africano que não promulgue esta “nova lei draconiana”, mas os bispos do país, católicos e anglicanos, permanecem em silêncio.

Corpo Nacional de Escutas suspende alegado abusador de menores

Após reunião com Comissão Independente

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O Corpo Nacional de Escutas (CNE) suspendeu preventivamente um elemento suspeito da prática de abusos sexuais de menores, depois de ter recebido da Comissão Independente (CI) para o Estudo dos Abusos Sexuais contra Crianças na Igreja Católica a informação de sete situações de alegados abusos que não eram do conhecimento da organização. Em comunicado divulgado esta sexta-feira, 24 de março, o CNE adianta que “está atualmente a decorrer o processo interno de averiguação, para decisão em sede de processo disciplinar e outras medidas consideradas pertinentes”.

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Servas de N. Sra. de Fátima dinamizam “Conversas JMJ” novidade

O Luiza Andaluz Centro de Conhecimento, ligado á congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, acolhe na próxima quinta-feira, 30 de março, a primeira de três sessões do ciclo de “Conversas JMJ”. Esta primeira conversa, que decorrerá na Casa de São Mamede, em Lisboa, pelas 21h30, tem como título “Maria – mulheres de hoje” e será dedicada ao papel da mulher na sociedade atual.

Além da montanha… existe um arco-íris

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Vi o livro no balcão do espaço de atendimento, no seminário dos Dehonianos, em Alfragide. A capa chamou-me a atenção. Peguei nele, folheei aleatoriamente e comecei a ler algumas frases. Despertou-me curiosidade, depois atenção e logo após interesse. (Opinião de Rui Madeira).

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