Contributos para o Sínodo (24)

Trabalhadores Cristãos: Uma Igreja mais próxima para humanizar a sociedade

| 30 Jun 2022

O trabalho precisa de humanização. Na imagem, crianças numa fábrica. Foto: Direitos reservados.

 

A sociedade precisa de humanização a todos os níveis e para isso a Igreja deve estar mais próxima das pessoas. Entre análises e sugestões mais locais e outras que apontam para questões mais genéricas como a necessidade de os jovens e a mulheres poderem participar mais na vida interna da Igreja, os sete grupos da Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos da Arquidiocese de Braga respondem desta forma à maior auscultação alguma vez feita à escala planetária, lançada pelo Papa Francisco, para preparar a assembleia do Sínodo dos Bispos de 2023. Esse coro imenso de vozes não pode ser silenciado, reduzido, esquecido, maltratado. O Espírito sopra onde quer e os contributos dos grupos que se formaram para ouvir o que o Espírito lhes quis dizer são o fruto maduro da sinodalidade. O 7MARGENS publica alguns desses contributos que nos têm sido enviados, estando aberto a considerar a publicação de outros mais.

Nesta síntese está a participação de sete grupos da Arquidiocese de Braga que dentro das datas previstas entregaram a sua reflexão na Equipa Arquidiocesana do Sínodo. 

Como tal há diversidade de opiniões pois a realidade vivida nas diversas paróquias é também muito diversa.

Temos paróquias onde todos os grupos e cristãos foram convidados a participar e enviar a sua reflexão e temos paróquias onde praticamente não se ouviu falar do Sínodo. 

1. Comunhão

Na Igreja e na sociedade, estamos no mesmo caminho, lado a lado. 

Nunca é de mais lembrar que todos os cristãos devem-se manter unidos pela fé e pelo seu batismo. E o que se vê nos grupos é a divisão de crentes entre praticantes e não praticantes porque a fé cristã é viver em relação e comunhão com Deus, através de Jesus Cristo e, com a Igreja e, não tem sentido haver grupos e grupinhos, cada um a fazer o que quer e a trabalhar de forma fechada quando deviam fazer festa em comunhão com todos na diversidade.

Para viver em comunhão com Deus e seguir com verdade e determinação a Jesus Cristo e ao seu Evangelho, devemos estar em unidade com toda a comunidade, nunca ser um “eu” individual.

A escuta é o primeiro passo, mas requer que a mente e o coração estejam abertos, sem preconceitos mesmo sabendo que é difícil saber ouvir porque a sociedade encontra-se doente devido à egocêntria de cada um/a.

A igreja devia ter uma linguagem mais adequada para motivar os jovens nos dias de hoje, porque o mundo oferece muita banalidade e eles são influenciados por aqui pelo que ouvem e veem, os jovens têm que ser “captados” para os grupos existentes. Por outro lado, as mulheres andavam sempre à frente tal como a Maria Madalena no tempo de Jesus, que foi a correr anunciar a Ressurreição do Mestre. No entanto hoje, as mulheres são pouco ou nada ouvidas, dependendo da categoria.

1.1 – Aspetos positivos:

– O “caminhar juntos” existe dentro de cada grupo, embora se reconheça que existe uma dificuldade de abertura aos outros, mas isto não deixa de ser positivo;

– O Conselho Pastoral (onde existe), com a sua diversidade de representação das zonas e dos movimentos, por vezes pobre na participação, (quem fala é sempre o pároco) é uma forma de caminhar juntos;

– O empenho de alguns paroquianos no pagamento da Igreja nova, também é uma forma de caminhar juntos;

– Quando as pessoas se chateiam com palavras que não gostavam de ouvir, mas depois esquecem e voltam novamente a aproximar-se, é uma forma de caminhar juntos;

– O facto deste grupo existir, é uma forma de estar presente no mundo do trabalho e família, para dar valor à vida e à dignidade de quem trabalha;

– O pároco tem colaborado com o grupo, quer na participação de atividades abertas ao meio, quer com a oferta, uma vez por ano, de dois ofertórios de duas missas, (uma na Igreja e outra na Capela) a favor da evangelização do mundo do trabalho;

– Sentimos que somos apoiados na paróquia, apesar de nem todos termos residência aqui.

– A paróquia possui boas instalações para reunir;

– Há padres que são mesmo para o povo. Um dia estava numa eucaristia e o pároco, antes de iniciar a missa, virou-se para as pessoas e pediu: – “quem gosta de tocar viola venha falar comigo” e houve um jovem que se levantou, “isto marcou-me pela positiva”.

– A Exortação Amoris Laetitia (A Alegria do Amor), cujo quinto ano estamos a celebrar, veio ajudar muito nas questões familiares, sobretudo no que diz respeito aos divorciados e recasados. Sabemos que também há uma Comissão Diocesana para ajudar as pessoas nesta situação e isto é positivo.

1.2 Aspetos negativos

– Nunca houve tanta indiferença em relação aos pobres, ao mundo do trabalho e trabalhadores, o que interessa é se têm os direitos paroquiais em dia, se não estiverem a precisarem de algo da paróquia são multados quer sejam pobres ou não.

 – O “caminhar juntos”, não está a acontecer, os párocos querem mandar em tudo e os leigos só têm lugar se o pároco quiser. “Nós temos que andar muito direitinhas, porque de outra forma não conseguimos fazer nada”. Alguns dos nossos párocos não têm capacidade de escuta. Começamos a falar e eles já estão a levantar a voz.

– Os padres não têm tempo para serem padres: eles são pastores, gestores, empresários, administrativos…

– As pessoas não sabem como se comportarem durante as celebrações: missas, batizados, casamentos, funerais. Muitas fazem da Igreja um supermercado, onde tudo tem que estar à disposição “porque eu pago” … e quando ouvem um não ficam chateadas.

– Há homilias muito bonitas, que falam de amor, fraternidade, de construir comunidade, mas depois (os párocos) fecham-se no seu gabinete e o contacto com as pessoas, a saudação na rua não acontece, passam pelas pessoas e fazem de conta que não as conhecem.

– “ouvir como eu ouvi dizer que é um ‘pecado mortal’ uma pessoa divorciada ir à comunhão, é grave”. A questão dos divorciados e recasados é uma questão premente. Cada vez temos mais pessoas a trabalhar para a Igreja que são separadas, vivem em união de facto, ou estão casadas apenas pelo civil. Ainda não aprendemos a lidar com estas situações e a hierarquia da Igreja tem opiniões muito diferentes sobre este assunto. Isto confunde.

– A Exortação “Amoris Laetitia” (A Alegria do Amor), não agrada a muitas pessoas, parece que está metida numa gaveta, que pouco importa divulgar;

– “Tenho procurado muitas vezes apoio espiritual e em vez disso encontro alguém que me condena, ‘que me dá na cabeça’. Enquanto me lembrar disto não me confesso mais”.

– Uns acham que há transparência na administração dos dinheiros, outros acham que não e que há falta de transparência.

– A Igreja tem esquecido o mundo do trabalho; esquece que é do salário de cada trabalhadora e trabalhador que está a fonte do viver: que se paga os custos da alimentação, vestuário, ensino, renda da casa, água, luz, telefone, entre outros, de cada família.

– Na Igreja as pessoas que vivem mais abastadas não podem ter um tratamento diferente daquelas que são pobres.

2. Participação

Assim, como precisamos de fazer atualizações nos telemóveis, computadores, etc., assim, a Igreja também deve ser atualizada para que incentive os jovens a lá estar para que se sintam bem acolhidos e integrados.

Todos estão convidados a falar com coragem e parrésia, ou seja, integrando liberdade, verdade e caridade através de sabermos reunir, saber ouvir e dialogar, mas somos todos convidados a falar e é bom para nós ouvirmos um ao outro/a.“Caminhar juntos” só é possível se nos basearmos na escuta comunitária da Palavra e na celebração da Eucaristia, devemos saber o significado de cada momento da Eucaristia, termos conhecimento e todos, clero e leigos, devemos seguir o caminho e os ensinamentos de Jesus, só assim é possível caminhar juntos.

A Palavra é essencial e importante para vivermos juntos com alegria, mesmo estando a sofrer, devemos ter alegria aplicando pelos pobres pecadores, devemos saber ouvir mais do que falar.

Fiéis numa missa numa igreja do Porto. Foto © João Lopes Cardoso/Diocese do Porto.

Não devemos estar na Eucaristia como “estranhos”, a missa tornou-se um ato individual e não comunitário, estamos numa sociedade que precisa de humanização a todos os níveis, e nesta componente da igreja que quer estar mais próxima das pessoas. Acreditamos que um dia vamos conseguir, é preciso que os sacerdotes se empenhem nesta proximidade junto do povo de Deus. Para nos sentirmos mais protegidos, devíamos mudar a Eucaristia e a Igreja porque as pessoas devem estar preparadas e não estão.

– Ser batizado é um chamamento permanente a SER, a fazer parte de um todo, que é comunidade, mas nem sempre temos consciência desta grandeza de nos sentirmos filhos de Deus e nem sempre nos reconhecem esta grandeza de participarmos do sacerdócio, divindade, e realeza de Jesus Cristo pelo nosso batismo.

– O facto de pertencermos a um grupo, que reúne de 15 em 15 dias, para fazer Revisão de Vida, já é um chamamento. Este grupo tem-me ajudado a encontrar Jesus Cristo no mundo do trabalho; Não podemos julgar todos os padres de igual modo. Há padres muito bons, que têm a capacidade de ouvir, apoiar as pessoas com dificuldades e estimulam os movimentos existentes.

– É aqui no grupo da LOC que aprendo a ler e a interpretar a Sagrada Escritura; é aqui no grupo da LOC que descobri o sentido da justiça, do trabalho digno, do acolhimento, da denúncia e também da festa.

3. Missão

A sinodalidade está no serviço da missão da Igreja, na qual todos os seus membros são chamados a participar pela presença e pelo batismo levando a Igreja e a sua missão para fora.

A sociedade precisa de ser humanizada a todos os níveis estando mais próximos das pessoas e que os sacerdotes “vistam” esta proximidade junto de nós para nos sentirmos mais protegidos dentro da nossa “Casa Comum”; desde a sua criação que a terra continua a mover-se e a comover-se; nos nossos dias, neste tempo: ainda clama, comove-se, fala-se, comunica e grita para que não a façam sofrer mais. Algo que devemos estar mais atentos/as, os “Sinais dos Tempos”, também passam por aqui.

O diálogo é um caminho de perseverança, que inclui também silêncios e sofrimentos, mas é capaz de recolher a experiência das pessoas e dos povos estando nos lugares familiares, nos lugares de convívio, nos lugares de trabalho, etc.

As divergências de visão, os conflitos, as dificuldades podemos enfrentar através de uma passagem bíblica de Lucas 12, 49-53 que diz o seguinte: 

Jesus continuou: “Eu vim lançar fogo à terra, e quem me dera que já estivesse a arder! Tenho que passar por uma dura prova, e estou angustiado até que isso aconteça! Julgam que vim trazer paz ao mundo?! De modo nenhum: o que eu vim trazer foi a divisão. Pois daqui em diante, se houver cinco pessoas numa família, três estarão contra as outras duas, e as duas contra as três. Os pais estarão contra os filhos, e os filhos contra os pais; as mães contra as filhas, e as filhas contra as mães; as sogras contra as noras, e as noras contra as sogras.”

Nós trabalhamos em conjunto com os sacerdotes e os diáconos na nossa missão de militantes da LOC/MTC na diocese. Estamos no mundo operário e aí agimos, mas também nas conversações de rua através do saber ouvir e de falar, estando próximos das pessoas; este trabalho poderia e deveria ser muito mais enriquecido se os sacerdotes casassem e as mulheres tivessem acesso ao sacramento da Ordem; se os divorciados e recasados não fossem “escorraçados das comunidades, mas antes acolhidos e acarinhados. Os nossos bispos devem estar atentos a estes sinais que emergem nas diferentes comunidades. 

O diálogo entre cristãos de diferentes confissões, unidos por um único Batismo, ocupa um lugar particular no caminho sinodal onde temos os ortodoxos e os evangelistas mais próximos de nós porque são batizados, mas de maneira diferente, e não mantemos relacionamentos com outras confissões cristãs porque desconhecemos e temos falta de formação e informação sobre estas confissões do nosso pároco sendo que a religião evangélica/anglicana está mais ligada à católica.

Alguns elementos da equipa dizem que mantêm um bom relacionamento com os irmãos e as irmãs das outras confissões cristãs porque dizem que são mais unidos do que nós (a religião católica).

Uma Igreja sinodal é uma Igreja participativa e corresponsável que somos nós todos. Através de uma passagem de Coríntios (12:1-31), demonstra:

“Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Assim, pois, há muitos membros, mas um corpo. Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela. De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.”


Num estilo sinodal, decide-se por discernimento, com base num consenso que dimana da obediência comum ao Espírito.
Em certos organismos, o pároco não devia estar tão presente dando autonomia aos grupos e deve partir de nós próprios a conversão.

– Ide eu vos envio! “Depois disto, o Senhor designou outros setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois, à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. Disse-lhes: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe. Ide! Envio-vos como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforge, nem sandálias; e não vos detenhais… (Cf. Lc 10, 1-11).

– A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos (Cf. Mt 9, 35-38); “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

E estamos presentes e atuantes no mundo do trabalho, temos consciência que a Igreja somos todos nós e é através de nós que Ela participa da dura caminhada do Povo de Deus que sofre e clama por uma vida digna.

Como militantes da LOC/ MTC vivemos uma dupla fidelidade a Jesus Cristo, à sua Igreja e aos trabalhadores. Aceitamos e fazemos nosso o desafio que nos faz do Papa Francisco, ao lançar a Igreja numa caminhada Sinodal. Queremos ser parte, e contribuir para se encontrar novas e melhores respostas de comunhão e também nós pedimos a Maria Mãe de Deus; “Fazei de nós artesãos de comunhão”. Devemos ter presente que somos convocados continuamente pela Palavra de Deus, para ir aos locais mais difíceis, onde poucos gostam de ir.

Precisamos de ir ao encontro das pessoas com problemas e ajudá-las a descobrir que em grupo, em Igreja, somos como uma família e também lá em casa, às vezes, nem tudo está sempre bem; temos que começar sempre pelos mais pequenos. As pessoas quando sentem que não são apoiadas, que não contam para nada deixam de aparecer.

Ansiamos que a pandemia passe para nos podermos abraçar uns aos outros e partilhar sentimentos, para podermos ir, como já o fazíamos, a casa uns dos outros, apoiar os doentes e os mais fragilizados da comunidade; queremos lançar novos convites e criar novos grupos a reunir noutros locais, conforme as realidades emergentes.

Continuar a ajudar aqueles e aquelas que são os mais pobres, não só com partilha de bens, mas também, ajudando-os a descobrir a sua dignidade de filhos e filhas de Deus; ajudando-os a perceber que dentro do seu coração há um manancial enorme de valores, que querem emergir, mas que se encontram abafados pela situação de indiferença, pobreza e precariedade laboral.

Continuar com as exposições anuais, por altura da festa do padroeiro, onde cada movimento se dá a conhecer à paróquia.

No momento em que estamos, em que a Igreja é vista com indiferença por uma grande parte da sociedade, todos os cristãos têm de ser muito humildes e reconhecer que temos de mudar comportamentos, olhar o sofrimento das pessoas e envolvê-las, transmitir-lhes confiança, procurar força e luz nos textos Bíblicos. Viver os valores cristãos, de modo a que os outros acreditem que é bom ser cristão, que estamos contentes, felizes e realizados. Seguindo Jesus Cristo oferece-se a chave para construir um mundo mais justo e humano.

O grande apelo aos cristãos é o respeito pelo que pensa diferente, mas que está na busca de Deus. Fazer o discernimento do que nos divide e o que nos une e respeitar. Todos temos muito a aprender uns com os outros, todos temos de ouvir o Espírito Santo e estar disponíveis.

O sopro do Espírito é para toda a Igreja, padres, leigos, pecadores, a questão é ouvir e querer transformarmo-nos. Rezar a partir de dentro na busca de luz, ser interveniente e não só consumidor. O sopro acontece, quando se inicia caminho, se ficarmos parados, não acontece nada. Muitas vezes rezamos, pedimos a Deus, para conseguir coisas para nós, não para sermos melhores pessoas.

Temos de ser Igreja que não coloca rótulos, não divide, não condena, mas caminha lado a lado, de mãos dadas. Caminhar juntos é um compromisso para todos nós leigos. Temos de ser cristãos militantes: no mundo do trabalho, na ecologia, meio ambiente, na vida… Ir ao encontro, encontrar Jesus, em cada pessoa, nos recantos, na berma, nos bairros, no desemprego, nos esquecidos. Temos de saber ouvir e ver Jesus aí, pois ele está ao nosso lado, quando nos estende a mão, nos olha, na fome, em todas as circunstâncias em que a dignidade da pessoa humana seja posta em causa. 

Uma das prioridades do novo mandato da Direção da LOC/MTC é a dignificação do trabalho. Foto © LOC/MTC

Uma das prioridades do novo mandato da Direção da LOC/MTC é a dignificação do trabalho. Foto © LOC/MTC

 

Através dos movimentos onde nos encontramos, a nossa ação é o testemunho dos valores do Evangelho e dos valores da solidariedade, justiça, verdade, amor e fé. De que a mensagem nunca é em vão. A revisão de vida ajuda-nos a ser fermento no meio das massas. Os leigos também são Igreja e deviam ser mais ouvidos e considerados, muitas tarefas que ocupam os padres podiam ser feitas por leigos e estes ficariam mais livres para a evangelização. Haver mais formação para leigos e com os leigos, perceber como vivem a sua fé nas diferentes tarefas diárias

A espiritualidade do caminhar juntos é chamada a tornar-se princípio educativo para a formação da pessoa humana e do cristão, das famílias e das comunidades através da revisão de vida no VER, JULGAR e AGIR e também porque somos um grupo da LOC/MTC.

Pela Equipa Diocesana da LOC/MTC de Braga
Fátima Pinto – coordenadora

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