
“Esta peregrinação é uma oportunidade internacional de encontro de jovens, com dinâmicas de convívio, oração, partilha e uma incrível forma de viver as pré jornadas para estes participantes”, diz o CNE, em comunicado enviado às redacções.
Chegará de barco a Lisboa, e acompanhada por muitos barcos, a imagem da Senhora de Fátima. Levada por escuteiros desde o santuário a partir do dia 27 de Julho, a imagem será embarcada em Vila Franca de Xira no dia 31, ao início da tarde, e dali fará a última etapa da viagem até ao Cais da Marinha.
Esta será uma das iniciativas organizada pelo Corpo Nacional de Escutas (CNE) no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). A imagem será, depois, o símbolo agregador de mais algumas actividades, na igreja de São Tomás de Aquino, em Lisboa, onde ficará depositada: entre os dias 1 e 4 de Agosto, a partir das 14h30, sucedem-se a oração do terço e debates acerca do contributo do escutismo para a paz.
Com participação livre, os debates viverão muito da partilha de experiências de escuteiros portugueses e estrangeiros e também de outras pessoas que por lá passem, ligando a mensagem do Fátima, o escutismo e a construção da paz.
Nesse mesmo local – e ainda na feira das Vocações em Belém, e na sede nacional do CNE, na Rua Dom Luís I – estará disponível uma carta dirigida aos líderes mundiais, destinada a ser assinada por todas as pessoas que assim o entendam, com um pedido concreto pela paz.
A viagem de barco, com a imagem da Senhora de Fátima, será feita por quase meia centena de embarcações típicas e barcos de pescadores do estuário do Tejo, veleiros e barcos particulares, que garantirão o transporte de cerca de 400 peregrinos que vêm já a pé de Fátima, desde o dia 27 de julho. A Marinha Portuguesa estará também envolvida.
“Esta peregrinação é uma oportunidade internacional de encontro de jovens, com dinâmicas de convívio, oração, partilha e uma incrível forma de viver as pré jornadas para estes participantes”, diz o CNE, em comunicado enviado às redacções.
Depois de saírem de Fátima, os escuteiros param, na peregrinação a pé, em Minde, Alcanena, Pernes, Verdelho, Santarém, Cartaxo, Azambuja, Vila Nova da Rainha, Carregado e Vila Franca de Xira. Em cada ponto haverá um conjunto de actividades escutistas e pastorais, que pretendem fazer o entrosamento dos peregrinos portugueses com os estrangeiros e com as comunidades locais.
Nem só da peregrinação vinda de Fátima e da viagem de barco se fará a presença escutista na JMJ. Uma festa, na tarde de dia 2, na Quinta das Conchas (Lumiar), reunirá escuteiros de todo o mundo que participam na Jornada. Um grupo de cinco a seis dezenas de escuteiros oriundos de vários países estão já a trabalhar como voluntários, muitos outros – portugueses – estão envolvidos nos comités diocesanos, no apoio e no acolhimento. Cerca de 300 estão também a colaborar na preparação da mochila do peregrino.
Uma outra presença escutista na JMJ será a do stand na feira das vocações, em Belém, assegurada pelo CNE, pelas Guias Católicas e pela Conferência Internacional Católica do Escutismo. E, a partir da sede do CNE, será proposto um jogo escutista para explorar a cidade. Para descobrir a Lisboa que, já no final deste mês, acolherá centenas de milhar de jovens durante uma semana.