
Consultas de pornografia não incluem, até ao momento, casos de pornografia infantil. Foto © freestocks / Unsplash
Uma investigação conduzida pela arquidiocese de Colónia, na Alemanha, permitiu descobrir que pelo menos uma dúzia de funcionários da arquidiocese, a maior da Alemanha, tentou aceder a conteúdos pornográficos “em massa” a partir do seu local de trabalho. A diocese confirmou, em comunicado, que uma análise de rotina da cibersegurança efectuada por uma empresa externa no ano passado revelou que tinham sido detectadas tentativas de acesso a “sítios Web perigosos” no período de um mês em análise.
“Fiquei desiludido com o facto de alguns trabalhadores terem tentado aceder a sítios pornográficos com a ajuda de dispositivos que a nossa arquidiocese lhes forneceu para trabalhar”, afirmou o Arcebispo Rainer Maria Woelki. “Para muitas pessoas, o consumo de pornografia parece inofensivo. Mas eu concordo com o Papa Francisco, que a condena e adverte para os seus perigos, em particular os danos à dignidade humana”, acrescentou.
Alguns meios de comunicação social alemães levantaram a hipótese de também terem sido feitas tentativas de acesso a conteúdos de pornografia infantil, uma vez que “pornografia juvenil” e “adolescentes” estavam entre as pesquisas documentadas, mas o Ministério Público de Colónia disse à emissora regional WDR que, de momento, não há suspeitas de crime, e que a lista fornecida pela arquidiocese ainda está a ser analisada.