
Ramos-Horta marcou presença na abertura da nova nunciatura em Díli. Foto retirada da página oficial do Presidente timorense no Facebook.
Depois de 20 anos de relações diplomáticas, o Vaticano abriu uma nova embaixada em Díli, capital de Timor-Leste, naquilo que a agência católica asiática UCA News descreveu como um esforço para fortalecer os laços com a pequena nação de maioria católica do Sudeste asiático.
O vice-secretário de Estado do Vaticano, arcebispo Edgar Peña Parra, inaugurou a nova representação diplomática no dia 20 de Setembro, juntamente com o Presidente José Ramos-Horta.
Peña Parra disse que a nova embaixada é um “presente espiritual” do Papa Francisco para a nação. A nunciatura é “mais um sinal concreto de solicitude, cuidado e amor que os sumo pontífices sempre demonstraram pelo povo desta nobre nação insular Timor-Leste”, disse o arcebispo venezuelano, durante a cerimónia, citado pela UCA News. Peña Parra deixou uma mensagem de “saudações cordiais e proximidade espiritual do Papa Francisco”.
A nova casa do Papa em Timor-Leste, que é um edifício verde, disse, reflete a “excelente relação bilateral entre Timor-Leste e a Santa Sé” que perdura há 20 anos, desde a restauração da independência.
O arcebispo referiu também que esperava que a nunciatura fosse uma fonte de encorajamento para a Igreja em Timor-Leste continuar a trabalhar para servir os grupos marginalizados. “Serve como fonte de encorajamento e renovação para a fé católica e para as pessoas de boa vontade, para continuar a servir os mais pobres e vulneráveis desta terra”, disse.
Presente na cerimónia, o Presidente da República, Ramos-Horta, disse esperar que a nova embaixada abra a porta para a nomeação do primeiro núncio residente no país.
Atualmente, o Vaticano tem um encarregado de negócios com sede em Díli. Os núncios baseados na Indonésia ou na Malásia supervisionam Timor-Leste desde que a nação conquistou a independência da Indonésia e estabeleceu laços diplomáticos formais com o Vaticano.