
Ação de rua em favor de Yasaman Aryani. Foto © christophemeireis.com
Yasaman Aryani, ativista iraniana, e a sua mãe foram libertadas no Irão, após quatro anos de prisão injusta apenas por promoverem os direitos das mulheres de forma pacífica. Em 2019, no Dia Internacional da Mulher, Yasaman e a mãe distribuíram flores brancas numa carruagem de metro em Teerão, sem utilizarem o lenço islâmico, obrigatório no país. Yasaman publicou um vídeo, que se tornou viral no próprio dia, onde falou da esperança num futuro em que todas as mulheres pudessem ter liberdade de escolher o que vestir. Foram condenadas a 16 anos de prisão em julho do mesmo ano, tendo saído em liberdade a 15 de fevereiro de 2023.
A Amnistia Internacional, que divulgou esta informação, afirma que “Yasaman Aryani foi um dos casos da Maratona de Cartas em 2019, tendo reunido, só em Portugal, mais de 50.000 assinaturas pela sua defesa e liberdade”. “Ainda que se mantenham pertinentes e atuais os apelos para o fim da repressão no Irão contra quem exerce o seu direito à liberdade de expressão, esta é uma vitória de direitos humanos para comemorar e manter a esperança”, pode ler-se num comunicado enviado ao 7MARGENS.