
Papa Francisco em oração no Momento de Reflexão que deu início ao Sínodo dos Bispos sobre a Sinodalidade, em 2021. Processo sinodal tem agora a sua primeira assembleia. Foto © Vatican Media
A Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos sobre a sinodalidade, que terá lugar em Roma de 4 a 29 de outubro, terá cinco “momentos” sequenciais, cada um envolvendo reuniões plenárias (congregação geral) e grupos de trabalho. Os cinco “módulos” terão como tema: a sinodalidade, a comunhão, a missão, a participação; e a preparação de uma síntese final.
Os esclarecimentos sobre como decorrerá o sínodo foram prestados por Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério para a Comunicação nomeado pelo Papa presidente da comissão de informação desta Assembleia Geral, numa conferência de Imprensa no Vaticano, no dia 8 de setembro. De acordo com a Vatican News, Ruffini sublinhou que a Assembleia produzirá um “documento de síntese”, que não será o documento final, uma vez que o Sínodo continuará numa segunda Assembleia, que terá lugar em outubro de 2024.
Os debates e votações na Assembleia do Sínodo dos Bispos não serão abertos ao público ou aos repórteres para “salvaguardar o clima sinodal, preservar a confidencialidade, a privacidade” e até “a sacralidade de certos espaços”. Esta disposição corresponde ao “desejo de fazer destes momentos uma verdadeira oportunidade de escuta, de discernimento e de oração baseados na comunhão”.
Abertos ao público serão a missa de abertura (4 de outubro), a abertura da primeira congregação geral (4 de outubro) – discursos do secretário-geral do Sínodo, Cardeal Mario Grech, do relator-geral do Sínodo, Cardeal Jean-Claude Hollerich, e do Papa Francisco; os momentos de oração com que se inicia cada congregação-geral; e as sessões de abertura de cada um dos cinco segmentos, ou “módulos”, em que o Sínodo será dividido.