
A medida aplica-se, para já, aos padres e alargar-se-á a outros grupos profissionais nos próximos anos. Foto © Pexels.
Os padres da Igreja Católica da Austrália Ocidental passaram a estar obrigados por lei a denunciar situações de abuso sexual de crianças, mesmo que as informações tenham sido obtidas sob o segredo da confissão. A medida, que entrou em vigor nesta terça-feira, dia 1, estende-se a todos os ministros das diferentes religiões.
A falta de comunicação de caso de que tenha tomado conhecimento implica, para o religioso, uma penalidade que pode ir até 6.000 dólares.
A ministra da Proteção à Criança daquele Estado, Simone McGurk, disse que o governo, com a aplicação desta medida, “está a enviar uma mensagem clara de que ninguém está acima da lei, incluindo os ministros das religiões. (…) A segurança das crianças deve vir sempre em primeiro lugar, e os perpetradores devem ser responsabilizados”, sublinhou.
A medida aplica-se, para já, a estes responsáveis religiosos e alargar-se-á a outros grupos profissionais nos próximos anos. Ela decorre das recomendações da Real Comissão para Respostas Institucionais ao Abuso Sexual Infantil.