
Aung San Suu Kyi viu, aos 77 anos, a sua pena aumentar para um total de 33 anos, depois de um tribunal militar de Myanmar a ter condenado por corrupção. Foto © Comune Parma.
Aung San Suu Kyi, a líder deposta do movimento que ganhou as eleições democráticas de 2020 em Myanmar (Birmânia) e que se encontra na prisão desde fevereiro de 2021, onde tinha já começado a cumprir uma pena de 26 anos, foi agora condenada a mais sete anos de prisão, noticiou esta sexta-feira, 30 de dezembro, a Euronews.
A Nobel da Paz viu assim, aos 77 anos, a sua pena aumentar para um total de 33 anos, depois de um tribunal militar de Myanmar a ter condenado por corrupção.
A sentença representa o mais recente episódio de uma maratona de julgamentos a que Suu Kyi foi submetida desde o golpe de Estado realizado em fevereiro de 2021.
Sobre a ex-dirigente, presa na capital da antiga Birmânia, pendem condenações por vários crimes, que vão de fraude eleitoral a má conduta sanitária durante a pandemia de covid-19.
O último julgamento, que decorreu num tribunal construído propositadamente na prisão de Naypyidaw, onde Suu Kyi se encontra detida, foi fechado aos meios de comunicação social, diplomatas e público, tendo os advogados da antiga líder sido proibidos de falar sobre o procedimento.