Pessah judaica, Páscoa cristã, Ramadão muçulmano. Em cerca de mês e meio (dois meses, se juntarmos ainda a celebração da Páscoa pelos ortodoxos, que este ano será no início de Maio), as três grandes tradições abraâmicas assinalam datas importantes dos seus calendários: a festa judaica de Pessah, iniciada no passado dia 27, sábado, é uma das datas maiores do calendário hebraico; a Páscoa é o centro do cristianismo; e o Ramadão é o mês mais sagrado para os muçulmanos.
Depois de publicar um vídeo de Isaac Assor, hazan da sinagoga de Lisboa, explicando os símbolos e significado profundo da festa de Pessah no judaísmo, o 7MARGENS publicou também já vários vídeos dedicados à música e à reflexão sobre o sentido da Páscoa no cristianismo.
Até ao Domingo de Páscoa, além de replicar diariamente os vídeos de reflexão preparados pela comunidade ecuménica de Taizé, publicaremos também alguns trabalhos mais extensos – de que são exemplo a reportagem na abadia de Cister, a propósito da venda de três toneladas de queijos ou o trabalho sobre a truncagem da chamada Bíblia dos escravos e da influência desse facto ainda hoje no cristianismo dos EUA – e ainda outros preparados expressamente para estes dias: teremos, assim, colaborações especiais do antropólogo e compositor Alfredo Teixeira (música), do encenador e actor Júlio Martin (teatro e “mistérios”) e do jornalista Eduardo Jorge Madureira (poesia e literatura).
O 7MARGENS continuará também a publicar a série de crónicas de Luigino Bruni, coordenador d’A Economia de Francesco, sobre O Mercado e o Templo, nas quais o economista analisa a crise contemporânea e propõe a busca de soluções a partir das iniciativas de franciscanos e outras dinâmicas católicas nos séculos XIV-XV.
Para mais tarde, ficarão ainda também trabalhos especiais a propósito do Ramadão e, de novo, sobre a Páscoa, a pretexto da sua celebração no calendário ortodoxo.
